O Sinduscon-PE recebeu em sua sede nesta segunda-feira, 19, importantes players do desenvolvimento habitacional no estado, para reunião-almoço com associados. Entre eles estiveram a secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado, Simone Benevides, o presidente da CEHAB-PE, Paulo Lira, o presidente da Perpart, Francisco Amaral, e o superintendente da Caixa Econômica Federal, Paulo Nery, além de outros representantes do poder público e do staff da instituição bancária.

“Vivemos um momento muito importante para desenvolvermos um trabalho de habitação popular para o estado. Cabe agora ao setor da construção civil, através das empresas que o compõem, dar a sua resposta ao estado com relação aos programas que se colocam”, disse o presidente do Sinduscon-PE, Antônio Cláudio Barreto Couto.

O encontro funcionou também como um momento de divulgação do status de programas como o Morar Bem Pernambuco. “Nessa comunhão de esforços dentro do estado, tenho certeza de que o programa já é um sucesso. As construtoras têm o desafio de colocar no mercado a quantidade de unidades para nós subsidiarmos para a população. Teremos de fato condições de ofertar esse financiamento. A meta de 10 mil unidades por ano pode ser superada. O desafio está com os construtores, porque as condições foram criadas. Estou esperançoso que este seja um ano histórico para a construção civil em Pernambuco”, comentou o superintendente da Caixa Econômica Federal, Paulo Nery.

Na ocasião, a secretária trouxe uma prestação de contas do Morar Bem, com um balanço da Seduh-PE e entidades vinculadas. “Temos um time qualificado, com conhecimento do que a gente precisa ter para fazer esse match”, falou Simone, sobre o alinhamento existente hoje entre poder público, Caixa Econômica Federal e iniciativa privada.

“O programa Morar bem é fruto de muitas conversas que tivemos aqui, e com certeza antes de chegar na secretaria. Era um pedido uníssono dos empresários e os números mostravam que os estados que já tinham um programa dessa natureza saíam na frente nas entregas. Quando lançamos, outros estados começaram a lançar programas semelhantes”, contou a secretária. “Temos R$1 bi para habitação para os próximos quatro anos. E só na modalidade entrada garantida são 200 milhões por ano”, completou.

A secretária abordou ainda diversas obras urbanísticas, entre elas, as inseridas no programa Periferia Viva. Para se ter uma ideia, são destinados para as obras de desenvolvimento urbano em Pernambuco, R$1,24 bilhão com recursos do PAC, sendo R$79,4 milhões em fase de licitação, R$90 milhões para obras em andamento, e R$14,4 milhões em obras concluídas. Na pauta, o corredor Norte e Sul com 33km de extensão até o Terminal Integrado de Igarassu, corredor Leste-Oeste, com 16km de extensão, Ramal da Arena, pavimentação de vias e construção de praças, contenção de encostas e urbanização, entre outras obras.